Observo o feixe solitário de luz
Sem se quer notar, me apego
Percebo o motivo enquanto ele reluz
A semelhança era era essencial.
O jeito com a qual trapaça as barreiras
Com o qual traspassa a janela
E ludibria a cortina.
O jeito ainda que meio intrujão
Soa o mais anfitrião dos convidados.
Não se deixa enganar
Não se deixa impedir
Não se deixa nem segurar
Me traspassa, me transborda
Me invade, me toma
Me faz refém, me cativa
Sem querer e sempre querendo,
Já sou um terço de feixe.
O feixe que nunca foi luz,
Que nunca foi feixe,
O feixe que sempre foi você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário