domingo, 27 de julho de 2014

AF:. Paloma

Arthur. Arthur Fernandes.
Meu nome.

Mas não era o que soava,
Destilado na tua boca parecia código.

Tu sabia que era eu,
Tu tem o meu número
E ainda sim, tu pergunta: -Qual Arthur? 

E não me escandaliza. É o praxe. 

Arthur, Artur, Silva, Souza
Quantos são? 
Nunca ousei perguntar.
Até hoje.

Se já não bastassem as antíteses..
Eu tenho que lidar com os paradoxos.
Como alguém tão cheio de alguens,
Me faz sentir único? 

É o teu trabalho. 
Tu não sabes mas é a poeta entre nós.
 
Constrói a melhor metáfora, 
Imprime a mais forte catarse,
Usa de todo o universsalismo
E faz de mim, um leitor extasiado. 

Tudo sem proferir uma única palavra. 



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