quinta-feira, 26 de junho de 2014

O fim de Gray

Fim de Gray

Muta mudo no imenso barulho de si
Constante enquanto mutante
Mocidade trocada pela paz da alma
Não há marcas aparentes 

Dos crimes e castigos 
Calas e consentes 
Consciência se faz ausente 

Refém da própria vaidade 
Perseguido pelo medo da eternidade 
Já não conheces mais a volta

Peste do passado lhe ronda
Lhe atormenta 
E só conheces o jogo da derrota

Antes fosse só a peste
Há agora a besta
Teima e urra e ensurdece 

Já não mais são da própria verdade
Não pode mais conviver com a besta
Cravas uma faca na imagem do mal

Morta está a besta 
Morta está a peste
Morto está o tormento 

Acabas de matar a si mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário