terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cá estamos, eu e a insônia

Cá estou, ainda acordada e de certa forma atordoada, com a cabeça cheia de pensamentos, planos, utopias e até pequenos dilemas. Cá estou, uma menina, assim meio perdida e meio encontrada, com insônia de sonhos perdidos, com medo do que se aproxima e felicidade do que já sei foi. Essa será apenas mais uma noite mal dormida, mais uma noite onde tenho apenas uma xícara de café e pensamentos, tanto bons quanto ruins, de companhia. Cá estou, imersa em pequenos devaneios, doces deletérios provenientes de minha própria cabeça, pois sim, sou meu maior veneno. Nesta cadeira, pouco confortavel, olhando o movimento na porta, ouvindo no fundo a televisão que está tão que transpassa o som que vem dos fones de ouvido, observando as letras que surgem na tela ao meu toque no teclado, rindo daquela pequena gota seca de escorrida de café e curtindo intensamente o barulho hipnotizante do silêncio da madrugada que é tão calada mas que provoca gritos dentro de mim. Nesse momento me sinto sozinha mas é um sozinha em paz, é um sozinha que me remete a um prazer inenarravel de estar só comigo e pensamentos e ideias vãs. Penso que se nascesse na epoca do romantismo, de fato seria adapta ao byronismo, pois ao ler as caracteriscas de tal me sinto em casa. Cá estou, olhando a um monte de letras jogadas e embaralhadas, apenas avulsos como simples rabiscos de uma criança. Cá estou, apenas tentando esvaziar minha mente que de tão lotada não me deixa dormir, não me deixa se quer deitar em paz. Cá estou, desisto de tentar esvaziar, parece que tem uma zona de arquivos na minha cabeça, uma zona que quando libera um menor espaço o resto tenta ocupar, isso é a consequencia de anos de arquivamento desordenado pois sim, a mente é somente uma grande caixa de arquivos guardados e etiquetados. É, não deu, não consegui mas preciso dormir, então apelo ao que me resta, todos sabem do que falo. Enfim e por fim, boa noite.

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