terça-feira, 15 de abril de 2014

Leito frio

Teu corpo frio se atira em mim
Me invade, me viola e eu gosto
Não há pudores, não há medos

Minha boca em teus seios
Como consequência, teus arpejos
Tuas unhas cravadas em mim
São a prova do teu desejo

Cadela, minha cadela
Perdida, minha perdida
Mulher, minha mulher

Te jogo na cama e te digo verdades
Enquanto minhas mãos te invadem
Minha boca desliza por tua pele
Violo teu ser e violo tua alma

Sussurra que és minha
Grita que sou tua
Implora pra ser única

Me coloco dentro de ti, corpo único
Meus dedos te pertencem, minha boca te invade
Seus orgasmos acendem a vizinhança
O leito quente, se torna enchente

Outro dia,
Outra dama,
Mesma cama.

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